30/06/2016

Os cinco melhores papeis de Natalie Wood, já crescida!

Uma das atrizes mirins que melhor fizeram a transição para a vida adulta, Natalie Wood é uma mulher com beleza sem igual, misturando inocência e sensualidade, sempre com muita classe. Começando sua carreira com apenas 4 anos de idade, quando sua mãe, a controladora Maria, fez o impensável para que sua filha conseguisse o papel: ela pegou uma borboleta e tirou as asas na frente da filha para que ela chorasse incontrolavelmente e continuasse a cena.

Com sete anos ela conseguiu um ótimo papel ao lado de Orson Welles, o cineasta problemático e ex-marido da sereia das telonas, Rita Hayworth, com Tomorrow is Forever e logo em seguida seu papel no clássico de natal, De Ilusão Também se Vive.

E é claro que no mês do aniversário dessa grande atriz das telas, apesar de péssima cantora, vamos conferir apenas cinco de seus melhores papeis, embora ela tenha muitos outros!



1. O Clamor do Sexo, 1961, como Dean Loomis



Este é para mim um dos papeis mais incríveis de Natalie! Ela consegue transmitir a doçura de uma adolescente, ao mesmo tempo em que revela o desespero que é ser adolescente e não conseguir ficar com quem se ama. 
Ela recitando o poema chamado Splendor in The Grass de William Wordsworth é um dos pontos mais altos do filme, que é dirigido por ninguém mais ninguém menos do que Elia Kazan, que sempre tira o melhor da atuação de seus atores.
Aliás, foi durante esse filme que o relacionamento de Natalie com seu então marido, Robert Wagner se deteriorou e ela começou a namorar o ainda não tão notório, Warren Beatty, formando um dos casais mais lindos do cinema. Quero dizer, olha só para isso: 


Aliás, este é o primeiro filme hollywoodiano ao mostrar um beijo de língua e Natalie, por sua performance brilhante foi indicada ao seu segundo Oscar de Melhor Atriz. Merecido! 

2. Amor, Sublime Amor, 1961 como Maria


Tudo bem que a Rita Moreno rouba a cena como a cunhada de Maria, personagem de Natalie Wood, mas a interpretação dela nesse filme é maravilhosa. Sem ter treinamento prévio em dança e nem em canto, ela se esforçou demais no filme e acabou cantando em todas as cenas.
Infelizmente, por não ser uma boa cantora, ela foi inteiramente dublada por Marni Nixon, mas o pior é que ela não foi avisada antes e somente quando assistiu o filme na pré-estreia é que percebeu a troca. Ela ficou extremamente chateada com isso e em seu próximo filme, Gypsy, ela fez questão de não ser dublada em nada! 


Natalie não tinha um alcance vocal extremo, mas mesmo assim sua voz era bem agradável, não é mesmo?

3. O Preço de Um Prazer, 1963, como Angie 


Esse é um dos filmes de Natalie que realmente abordam um assunto sério e que continua como tabu: um aborto. Nele, a atriz interpreta Angie, uma boa menina italiana e católica, que acaba se envolvendo com Rocky, vivido por Steve McQueen, e fica grávida. Desesperada, ela vai até ele buscando um aborto e no meio do caminho ela acaba encontrando sua independência. 

Com uma atuação que mistura leveza com a seriedade do assunto, Natalie Wood dá um show neste filme que nem mesmo toda a vibe badass de Steve consegue se igualar. Aliás, é por causa desses dois que tenho uma de minhas fotos favoritas de Natalie, esta aqui: 


E sim, antes que você pergunte, Natalie e McQueen tiveram um envolvimento romântico sim, mas isso bem depois do filme, em 1972. Mas isso não quer dizer que Natalie não tenha tentado conseguir a atenção do ator, que na época era casado! E de acordo com a esposa dele na época, a Neile Adams, a atriz tinha uma queda enorme por ele e que Steve ficava bem lisonjeado pelas táticas que ela aplicava para tentar conquistá-lo. Ninguém sabe, realmente, se ela conseguiu na época ou não, mas ela foi indicada ao seu segundo Oscar como Melhor Atriz! 

4. Esta Mulher é Proibida, 1966 como Alva


Foi ao assistir este filme lá em meados dos meus 15 anos de idade passando na televisão que eu comecei a procurar mais sobre a vida de Natalie Wood e prezar mais pelo seu talento. Ao lado de Robert Redford, um de seus amigos mais próximos, a atriz interpreta Alva, uma garota que é usada por sua mãe como atrativo para conseguir lucros. 

Sempre com uma ternura em sua performance, fazia tempo que não via Natalie tão solta assim e confiante, como fez em O Clamor do Sexo, apesar de ter sido nessa mesma época que ela tenha tentado se matar. Com uma história repleta de dramas e um romance sempre destinado ao fracasso, Wood brilha como mais ninguém neste filme e nem mesmo o talento aparente de Redford consegue ofuscar. 

Baseado na peça de Tennessee Williams, ele não ficou nada satisfeito com o resultado, embora Sidney Pollack, o diretor, Natalie e Redford tenha ficado bem contentes com o resultado. Enfim, esse é um filme que vale super a pena assistir e que te encanta do começo ao fim. 


5. Juventude Transviada, 1956, como Judy 



Esta não é uma das minhas performances favoritas de Natalie, apenas porque como ela estava em fase de transição, da vida adulta enquanto ainda se agarrando a adolescência, sua performance no filme, às vezes ficava um pouco confusa sem qualquer direcionamento. Claro que como ela tinha 16 anos de idade, isso fica um pouco mais desculpável. 

Mesmo assim, ela é a Natalie e a atriz dá um show no papel, ao lado do sempre galante James Dean, em seu papel mais icônico. E aliás, embora Wood tivesse uma queda por Dean, ela se envolveu na verdade, com o diretor da película, Nicholas Ray e até mudou seu visual, optando por algo mais sexy para conseguir o papel de Judy. De acordo com Natalie, nem o caso com o diretor assegurou o trabalho e ela só conseguiu quando se envolveu em um acidente com Denis Hopper e alguém no hospital a chamou de uma delinquente juvenil

E essa não foi a primeira vez que Natalie atuou com James Dean não! Ambos atuarem juntos em um quadro do programa Max Liebman Spectaculars, interpretando um casal apaixonado. Vale lembrar que Natalie tinha 17 anos enquanto James Dean tinha 24 anos.

Foi com este papel, aliás, que ela ganhou sua primeira indicação ao Oscar e com razão, ela estava maravilhosa, embora não tanto como em O Clamor do Sexo. 

E para você, qual é o seu papel preferido de Natalie? 







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