18/01/2015

O efeito Hugh Grant

Hugh Grant e comédias românticas são sinônimos desde 1994, com sua estreia internacional no coração dos apaixonados com o filme 'Quatro Casamentos e um Funeral.' Munido com seu famoso charme inglês e gaguejando por suas falas, Hugh juntamente com Julia Roberts causou o Efeito Notting Hill: o nome de um estudo que mostra que pessoas que vivem assistindo rom-coms tendem a ter uma ideia distorcida da realidade dos relacionamentos.
Eu não concordo, já que desde os tempos Antigos com as fábulas e na Grécia com a Mitologia, o ser humano sempre busca válvulas de escape na arte, quer seja falada ou vista.
De qualquer maneira, este post é dedicado as comédias de Hugh, em seus pontos altos e baixos.
Que tal dar uma olhada?

Acompanhe-nos, por favor. 
Nove Meses (1995) 

Estrelando Hugh Grant e Julianne Moore (que acredito que este ano ganhará o Oscar de Melhor Atriz), o filme, baseado no filme francês Neuf Mois (1993), conta a história de um casal, Samuel e Rebeca, que engravida acidentalmente o que fará que Samuel tenha que decidir se quer ter mesmo esse bebê.
A película foi a estreia de Hugh no cinema americano.
O filme tem umas partes muito engraçadas e a participação de Robin Williams como um doido doutor da antiga URSS deixa tudo ainda mais divertido. O problema com o filme é que ele acaba parecendo mais longo do que realmente é, por algumas cenas que depois de um tempo se tornam enfadonhas demais.
De qualquer forma, vale a pena para assistir e, com certeza, rir.


Quatro Casamentos e um Funeral (1994) 

Este é um daqueles filmes que ninguém apostava que faria sucesso, mas que catapultou a carreira da maioria dos atores envolvidos e fez com que Grant recebesse sua primeira indicação ao Globo de Ouro por melhor ator em uma comédia. 
Interpretando Charles, um rapaz emocionalmente indisponível para a maioria das mulheres, ele conhece a americana Carrie(Andie McDowell) que faz com que ele se apaixone pela primeira vista. 

Hugh não foi a primeira escolha para o papel que o consagrou.
Com um roteiro fazendo que o espectador acompanhe aquele grupo de seis amigos durante quatro casamentos e um funeral, o diretor Mike Newell consegue tocar na delicada questão de "morrer sozinho ou achar um amor" de uma forma refrescante e cômica, sem qualquer dúvida! 


Notting Hill (1999) 

Notting Hill é um clássico das comédias românticas que somente o produtor Richard Curtis consegue fazer. Desde a abertura usando a clássica música 'She'; que fez sucesso com Elvis Costello, mas na verdade é de Charles Aznavous; até ao conceito de 'rapaz se apaixona por artista famosa e ela o corresponde' a película é uma das mais famosas de tanto Hugh quanto Julia Roberts e ainda é taxada de uma história romântica para homens também.

Julia e Hugh foram as primeiras escolhas para o filme.
Repleta de sólidas atuações, momentos fofos e muita comédia, o filme sempre será um must-see para os viciados em rom-coms.

Amor à Segunda Vista (2002)

Este é o filme que junta dois comediantes incríveis, com a queridinha de Hollywood Sandra Bullock e nosso Hugh. A história é típica das comédias românticas, com Hugh fazendo o papel de George Wade,um milionário que acaba contratando a advogada Lucy (interpretada por Bullock) para ser sua assistente, apesar do fato dela odiar a companhia. 

A atuação deles traz brilho à tela.
Conversa vai, conversa vem, os dois acabam percebendo que não conseguem ficar um sem o outro, contudo antes disso muitas confusões acontecem. Um filme bem cliché que serve para você sentar e rir. Se estiver procurando por algo mais sério, este não é o seu filme já vou avisando.


O Diário de Bridget Jones (2001) e Bridget Jones: No Limite da Razão (2004)

Quem consegue esquecer o papel do sacana chefe Daniel Cleaver na série Bridget Jones? Dissimulado, cafajeste, mas de certa maneira adorável Hugh é o oposto do Mark Darcy (Colin Firth) e a combinação dos dois lutando pela atenção de Bridget (Renee Zellweger) é sempre divertida.

E os dois sempre conseguem nos dar as melhores cenas. 

Simplesmente Amor (2003)


Hugh Grant como o primeiro ministro da Inglaterra + a dança e + o charme= um dos seus filmes mais divertidos dele, mesmo que para mim cometa o erro de muitos outros: muitos personagens e muito pouco desenvolvimento de roteiro.


Letra e Música (2007)

Com uma premissa divertida sobre um ex-artista de sucesso dos anos 80 que sobrevive em cima de seus antigos sucesso, a vida de Alex Fletcher da banda POP! (uma cópia descarada de Wham!) muda quando ele conhece a desastrada, mas talentosa Sophie Fisher (interpretada pela talentosa Drew Barrymore). 

POP!Goes my heart!
O filme é um dos meus favoritos do Hugh e da Drew porque mistura romance com um dos meus assuntos prediletos: a música. A partir de situações inusitadas e letras de canção o romance entre eles vai evoluindo e a gente não para de torcer por esse casal. As atuações de todos são incríveis e mesmo que você não goste desse gênero, a película vale a pena ao menos pelos primeiros 3 minutos. Falo sério! 

E você, já caiu no efeito Hugh?


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